Ministério da Saúde lança novo edital do Mais Médicos com 10 vagas para Aparecida

O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (20/11) o novo edital do Programa Mais Médicos. Ao todo, são ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. Para Aparecida de Goiânia, dez vagas foram abertas. As inscrições começam a partir das 8h de amanhã (21/11) e seguem até o dia 25 deste mês para os médicos brasileiros com CRM do Brasil ou com diploma revalidado no país. Os profissionais podem se inscrever por meio do site maismedicos.gov.br. O início das atividades está previsto para 3 de dezembro.

O edital é a medida emergencial adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contam com profissionais de Cuba, após o comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), no qual o governo cubano informa que encerrou a cooperação no programa Mais Médicos. Está prevista também a abertura de uma nova chamada no dia 27 de novembro para brasileiros formados no exterior e estrangeiros.

As vagas anunciadas no novo edital do Ministério da Saúde para Aparecida de Goiânia correspondem às atualmente ocupadas por dez médicos cubanos. Os profissionais devem se desligar do município, provavelmente, até o fim do ano. Enquanto isso, continuam atendendo em sete Unidades Básicas de Saúde da cidade (UBS Nova Olinda, Veiga Jardim, Retiro do Bosque, Tiradentes, Anhembi e Vila Delfiori).

Otimista com o chamamento, o diretor de Gestão à Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, Gustavo Amoury, acredita que o município não terá dificuldades para preencher as dez vagas. “Aparecida é uma cidade sempre muito procurada por profissionais de saúde. Independente disso, podemos afirmar que os moradores não ficarão sem assistência. Os pacientes das unidades atualmente atendidas por médicos cubanos também podem contar com o Agendamento Municipal de Consultas, que atende a Rede Básica de Saúde e que poderá ser utilizado pela população dessas regiões, caso necessário”, explicou.

Fonte: Camila Godoy