Confira abaixo informações sobre as principais doenças de transmissão respiratória: Caxumba, Coqueluche, Difteria, Escarlatina Influenza, Meningites, Rubéola, Sarampo, Síndrome da Rubéola Congênita, Síndrome Gripal, Síndrome Respiratória Aguda Grave, Varicela, Conjuntivite, Síndrome Mão Pé Boca (SMPB) e Impetigo.
As doenças respiratórias são enfermidades que atingem os órgãos e as estruturas do sistema respiratório (vias nasais, faringe, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, pulmões e alvéolos pulmonares). Esses distúrbios causam inflamações e irritação na região respiratória, além de provocarem a obstrução das vias aéreas, de forma a dificultar a passagem do ar e impedir a respiração completa.
A vigilância das doenças de transmissão respiratória engloba o monitoramento de agentes etiológicos, através de coleta de exames específicos para cada agravo, com vistas a traçar estratégias de prevenção e controle, monitorar indicadores e investigar transmissão e apresentação clínica.
Assim, a vigilância de doenças transmissíveis por via respiratória propicia o conhecimento para desenvolver estratégias de diagnóstico, prevenção e tratamento mais eficientes e controlar o impacto das infecções do trato respiratório na saúde humana.
Caxumba
Doença viral aguda, caracterizada por febre, dor, sensibilidade e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, com predileção pelas parótidas (bochecha e área da mandíbula). É causada por vírus do gênero Paramyxovirus, da família Paramyxoviridae. O edema geralmente atinge o pico em um a três dias, e, em seguida, diminui durante a próxima semana. O tecido edemaciado empurra o ângulo da orelha para cima e para fora. À medida que o edema piora, o ângulo da mandíbula abaixo da orelha não é mais visível.
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Coqueluche
A coqueluche ou pertussis é uma doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete o aparelho respiratório (traqueia e brônquios). É causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença evolui em três fases sucessivas. A fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade para beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum.
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Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento da Ficha de Notificação de Coqueluche
Covid-19 (Coronavírus)
A covid-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros graves. As manifestações clínicas caracterizam-se por quadro de síndrome gripal – Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.
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Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Covid-19
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Difteria
Difteria é uma doença toxi-infecciosa aguda, contagiosa, potencialmente letal, causada por bacilo toxigênico que frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. É caracterizada por apresentar placas pseudomembranosas típicas, que se instalam nas amígdalas e invadem estruturas vizinhas. O paciente contaminado pode se apresentar prostrado e pálido. A dor de garganta é discreta, independentemente da localização ou da quantidade de placas existentes, e a febre normalmente não é muito elevada.
Clique aqui e confira a Ficha de Notificação de Difteria
Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento de Ficha de Notificação de Difteria
Escarlatina
A escarlatina é uma doença contagiosa causada pela bactéria Streptococcus beta-hemolítico do grupo A. As manifestações clínicas caracterizam-se por dor de garganta, febre alta e irritação na pele, deixando-a avermelhada e cobrindo a maior parte do corpo.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Escarlatina (individual e surto)
Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento de Ficha de Notificação de Escarlatina
Influenza
A influenza é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. O vírus da gripe (Influenza) propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. As manifestações clínicas caracterizam-se por febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de SRAG
Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento de Ficha de Notificação de SRAG
Clique aqui e acesse o Protocolo de Tratamento da Influenza
Meningites
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Esta doença é causada, principalmente, por bactérias ou vírus, portanto são diversos os tipos de meningites. A meningite meningocócica é causada por uma bactéria, o meningococo e é contagiosa. As manifestações clínicas caracterizam-se por febre alta, dor de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e manchas roxas na pele.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Meningite
Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento de Ficha de Notificação de Meningite
Rubéola
Doença exantemática aguda (erupções na pele), de etiologia viral, causada pelo Togavírus, que apresenta alta contagiosidade. Sua importância está relacionada ao risco de abortos, natimortos e à síndrome da rubéola congênita. As manifestações clínicas caracterizam-se por febre baixa, exantema maculopapular, eritematoso e frequentemente pruriginosa.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Doenças Exantemáticas (Rubéola ou Sarampo)
Síndrome da Rubéola Congênita
A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é uma importante complicação da infecção pelo vírus da Rubéola durante a gestação, principalmente no primeiro trimestre, podendo comprometer o desenvolvimento do feto e causar aborto, morte fetal, natimorto e anomalias congênitas. As manifestações clínicas caracterizam-se por visão com aspecto embaçado ou esbranquiçado devido a catarata, além de surdez, defeitos cardíacos e atraso no desenvolvimento.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação da Síndrome de Rubéola Congênita
Sarampo
Doença viral, infecciosa aguda, potencialmente grave, transmissível, extremamente contagiosa, causada pelo RNA do vírus pertencente à família Paramyxoviridae. A transmissão ocorre de forma direta, por meio de secreções nasofaríngeas expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As manifestações clínicas caracterizam-se por febre alta, acima de 38,5º, pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, tosse seca (inicialmente), coriza, conjuntivite não purulenta e manchas de Koplik.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Doenças Exantemáticas (Rubéola ou Sarampo)
Síndrome Gripal
A síndrome gripal é definida quando uma pessoa está com quadro respiratório agudo, apresentando dois ou mais dos seguintes sintomas: febre, dor de garganta, dor de cabeça, calafrios, tosse, coriza, alterações no olfato ou paladar. Em crianças, considera-se os sintomas citados e também a obstrução nasal. As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes.
Síndrome Respiratória Aguda Grave
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica. As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes. As manifestações clínicas caracterizam-se por indivíduo com síndrome gripal que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão ou dor persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.
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Varicela (Catapora)
Doença infecciosa e altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zoster que se manifesta com maior frequência em crianças. As manifestações clínicas caracterizam-se por febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, polimorfismo de lesões cutâneas, que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Varicela (casos graves e óbitos)
Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento de Ficha de Notificação de Varicela
Síndrome Mão Pé Boca (SMPB)
A síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa, que ocorre mais frequentemente em crianças menores de 5 anos. Ela é causada pelo vírus Coxsackie, que ataca o aparelho digestivo. As manifestações clínicas caracterizam-se, por febre alta, manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe e pela formação de pequenas bolhas nas palmas das mãos, planta dos pés.
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Impetigo
O impetigo é uma infecção superficial da pele causada por Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes, levando a formação de úlceras crostosas e amareladas e, por vezes, de pequenas vesículas cheias de líquido amarelo. Pode surgir em qualquer parte do corpo, sendo mais comum na face, braços e nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com as feridas ou com gotículas da secreção nasal de pessoas infectadas ou, ainda, por objetos contaminados.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Impetigo (individual e surto)
Clique aqui e acesse as instruções para preenchimento de Ficha de Notificação de Impetigo
Conjuntivite
A conjuntivite é uma irritação ou inflamação da conjuntiva, que recobre a parte branca do olho. Ela pode ser causada por alergias ou por uma infecção bacteriana ou viral. A conjuntivite pode ser extremamente contagiosa, sendo transmitida pelo contato com as secreções oculares da pessoa infectada. As manifestações clínicas caracterizam-se por vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos. Também podem ocorrer secreções ou crostas ao redor dos olhos.
Clique aqui e acesse a Ficha de Notificação de Conjuntivite (individual e surto)
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Atendimento: das 08 às 17h30
Endereço: Rua Vitória Qd. 40 Lt. 04 – Jardim Belo Horizonte – Aparecida de Goiânia – Goiás CEP: 74.976-140
Telefone: (62) 3545-6061 / 6702
E-mail: imunotransmissiveis.aparecida@gmail.com / influenza.ap@gmail.com
VIGILÂNCIA DA SÍNDROME GRIPAL EM UNIDADE SENTINELA:
O principal objetivo da Vigilância Sentinela da Influenza é a identificação (conhecimento e análises laboratoriais) dos vírus influenza circulantes e de outros vírus respiratórios. Existe uma extensa rede internacional de laboratórios em todas as regiões do mundo sob a coordenação e administração da Organização Mundial da Saúde (OMS), formando a Rede Mundial de Vigilância da Influenza da OMS.
No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) iniciou, em 2000, a implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica da Influenza em âmbito nacional, incluindo a vigilância de Síndrome Gripal (SG) em Unidades Sentinelas.
A vigilância a síndrome gripal em unidade sentinela tem como objetivos: monitorar a circulação dos vírus responsáveis por SG no país; conhecer a proporção de SG entre o total de atendimentos realizados na Unidade Sentinela; identificar as variações sazonais e a distribuição dos vírus por faixa etária; prover cepas virais para a formulação de vacinas de influenza; fornecer informação oportuna e de qualidade para o planejamento e adequação do tratamento; estabelecer medidas de prevenção e controle relacionadas à SG.
O município de Aparecida de Goiânia conta com uma unidade sentinela que está localizada na UPA Flamboyant, a qual realizam semanalmente coletas de cinco amostras de swab nasofaringe de pacientes suspeitos de SG e que são encaminhadas ao LACEN para identificação dos vírus circulantes.
Secretaria Municipal de Saúde
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Telefone Geral: (62) 3545-5883