Dia D do Setembro Amarelo: Saúde de Aparecida promove evento de valorização da vida


21 de setembro de 2023

Foto: Jhonney Macena

Texto: Polliana Martins

Com foco no lema “Se precisar, peça ajuda! ”, profissionais do CAPSi Alegria reuniram mais de 60 pessoas numa manhã de conversas e práticas para viver melhor    

Como parte da programação do Setembro Amarelo, movimento de sensibilização sobre a prevenção do suicídio, os profissionais do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPSi Alegria), da Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS), realizaram, na manhã desta quinta-feira, 21, um evento educativo de valorização da vida no Clube do Sindsaúde, no Jardim Santo Antônio. Foi o Dia D do Setembro Amarelo, que teve práticas integrativas e complementares em parceria com o Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (CREMIC).

A mobilização reuniu mais de 60 pessoas de todas as idades, sendo usuários do CAPSi e seus responsáveis e familiares, além de 25 profissionais da psicologia, fisioterapia, assistência social e enfermagem, dentre outros. Espalhados pela ampla área verde dos quiosques e do parquinho do Clube do Sindsaúde, os participantes assistiram a uma palestra sobre a valorização da vida e fizeram práticas integrativas e complementares que trabalham corpo e mente com foco no equilíbrio e na harmonia. Essas práticas são estratégias já consolidadas no Sistema Único de Saúde (SUS) como dança circular, reiki, barras de access e auricoloterapia.

Cuidados ao ar livre

No quiosque central, onde foram feitos o acolhimento e as palestras do evento, também houve um farto lanche comunitário e a distribuição do composto homeopático produzido pelo CREMIC que reforça as defesas do organismo contra a dengue, o zika vírus e a chikungunya. A poucos metros do local, sob a sombra das árvores, pessoas fizeram práticas corporais como danças circulares, bem como praticaram meditação, aprenderam técnicas de automassagem e conversaram em grupos dividindo experiências de vida.    

Integração positiva

A diretora do CAPSi Alegria, Christiane Branquinho, ressaltou que esse tipo de evento é muito positivo para os usuários, seus familiares e também para os profissionais que os assistem: “São encontros que têm a adesão da comunidade e trazem resultados amplamente favoráveis. Essas práticas *integrativas e *complementares não substituem os tratamentos convencionais médicos, nem a Psiquiatria, a Psicologia e as terapias com medicamentos, mas são ferramentas terapêuticas que podem ser adotadas por crianças e adultos e promovem benefícios comprovados como uma melhor integração social, a recuperação de movimentos e o alívio de angústias. ”

Ela ainda destacou que, no CAPSi Alegria, “trabalhamos com a valorização da vida e por isso fazemos, rotineiramente, eventos para nossos usuários para tirar algumas horas para o autocuidado, para que entendam que a saúde mental precisa ser tratada para o nosso bem-estar”.

Vidas transformadas

Um dos meninos mais animados durante a atividade de alongamento e movimentos corporais na abertura do evento era o pequeno Gabriel, de 8 anos, que estava acompanhado pela irmã Maria e pelos pais, José e Tamires. Há três anos ele é assistido pela equipe do CAPSi e disse que ficou “mais alegre e conversador” depois que iniciou o acompanhamento devido ao autismo. José relatou que o garotinho morava com os avós e só aceitou morar com os pais depois de começar a frequentar o CAPSi: “Hoje ele gosta de ficar com a gente e estamos mais unidos e tranquilos. Nunca faltamos a esses eventos, como o de hoje, nossos filhos se divertem e nós aproveitamos bastante”.

Já as irmãs Giovana, de 10 anos, e Emily, 15, também em tratamento no CAPSi há dois anos, estavam acompanhadas pela mãe Priscila, que lembrou dos avanços obtidos pelas filhas graças ao acompanhamento psicossocial: “Giovana já entende que deve tomar a medicação e segue direitinho as explicações. Emily está mais confiante, observadora, me ajuda no dia-a-dia a cuidar da irmã e tem interesse no tratamento. ” Durante o relato da mãe, as duas estavam muito atentas à palestra. Ao fim, Emily afirmou que esses encontros “distraem e relaxam a gente” e ainda enfatizou, com expressão séria: “Divertir é tão importante quanto estudar. As duas coisas ajudam a gente a ser mais feliz. ”              

Como conseguir atendimento no CAPSi

O CAPSi Alegria faz o acolhimento inicial na rede da SMS sem necessidade de encaminhamento. A unidade é localizada na Rua 29, quadra 85 A, lote 13, na Vila Nova Brasília, e atende crianças e adolescentes (0 a 17 anos e 11 meses) com transtornos mentais como autismo, psicoses, ideação suicida, depressão, automutilação e alterações de comportamento. Funciona de segunda à sexta das 7h às 19h e as pessoas podem, pelo número 3545-7006, receber orientações e saber quais documentos devem ser levados para marcar uma avaliação.

Fonte: Camila Godoy




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