Unidades Básicas de Saúde de Aparecida atendem aos casos suspeitos de dengue


29 de maio de 2019

Foto: Polliana Martins

“Ao primeiro sinal de suspeita clínica de dengue, febre com dores no corpo, deve-se procurar a unidade básica de Saúde (UBS) mais próxima, não precisa ser um Cais ou uma UPA. As UBS têm profissionais treinados e capacitados e as medicações necessárias para esse atendimento”, orienta o presidente do Comitê Municipal de Investigação de Óbito e Controle da Dengue em Aparecida, o médico Frederico Ribeiro de Oliveira.

A orientação foi destaque na manhã desta quarta-feira, 29, durante a reunião do Comitê na Vigilância Epidemiológica. O encontro, realizado quinzenalmente, conta com representantes de diversos setores da secretaria de Saúde (SMS). “Nossas reuniões são uma ferramenta importante no monitoramento e acompanhamento dos dados e no direcionamento das nossas ações para os bairros que têm maior transmissão e infestação do mosquito transmissor”, afirma o coordenador de Vigilância Ambiental da SMS, Iron Pereira.

Na reunião de hoje foram apresentados e debatidos os casos da doença por unidade de saúde seguindo o modelo elaborado pelo Cais Colina Azul, o plano de contingência da dengue, zika e chikungunya, o fluxo de pacientes nas UBS e nas urgências e a integração entre os agentes comunitários de Saúde e os de combate à endemias, dentre outros assuntos, como o trabalho inserido nas edições do projeto Prefeitura em Ação.

UBS: primeiro atendimento

Segundo Frederico Ribeiro, a suspeita de dengue é clínica e não necessariamente precisa de exames nas primeiras consultas, portanto, já nos sintomas iniciais, pode ser atendida com mais comodidade e segurança para os usuários na unidade de Saúde mais próxima, sem a necessidade de ir até uma UPA ou Cais, locais maiores, com mais fluxo de pacientes e voltados para atendimentos de urgência e emergência. Ele ainda alerta: “É muito importante não fazer a auto-medicação. Se há febre, medida com termômetro ou não, e com dores no corpo, deve-se ir à unidade de Saúde mais próxima o quanto antes. Os profissionais saberão o que fazer e darão o devido encaminhamento, se necessário.”

Participação social indispensável

Frederico e Iron são categóricos ao reforçar a importância da mobilização da sociedade no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika vírus, da febre amarela e da chikungunya. “Não nos cansamos de repetir: cada pessoa tem que fazer a sua parte, não deixando água parada em nenhum lugar, lavando a caixa d’água em suas casas, prédios e condomínios verticais e horizontais, e descartando o lixo devidamente acondicionado nos locais adequados. O combate à dengue requer solidariedade e cidadania”, frisa Frederico.

Vigilância e combate permanentes

Em Aparecida, os 220 profissionais das equipes de combate a endemias da SMS, de forma planejada e divididos em 5 áreas no município, fazem diariamente visitas domiciliares, coletas de pneus, ações de conscientização como palestras e teatro nas escolas, bloqueios pontuais onde há maior incidência de casos notificados e mutirões, dentre outras atividades. Até agora, em 2019, já foram feitas mais de 350 mil visitas a domicílios e a outros locais para combater focos do inseto.

Segundo Iron Pereira, a maior incidência do Aedes é dentro das residências, com 90% dos focos encontrados, e os bairros com maior incidência de transmissão e de focos são: Jardim Buriti Sereno, Setor Santa Luzia, Jardim dos Buritis, Colina Azul, e Garavelo. Os moradores também podem contribuir com o trabalho das equipes ligando nos telefones 3545-4819 ou 0800 646 2500 ou usando o aplicativo Xô Aedes para fazer denúncias.

 

Texto: Polliana Martins

Fonte: Willian Mendes




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